
Sair da casa dos pais ou de uma residência provisória para conquistar o próprio espaço não é tarefa fácil, ainda que seja o sonho de muitos. Confira algumas dicas para se organizar e tornar esse momento possível.
1. Faça as contas
O primeiro passo na hora de se organizar para sair da casa dos pais é colocar os futuros gastos no papel. Divida as contas em fixas, colocando o valor do aluguel, condomínio, energia, internet, gás e água (quando cobrados), além de outros gastos que acontecerão todo mês, como remédios controlados e custos de alimentação. A seguir, inclua as contas provisórias, estimando algum gasto surpresa durante o mês, como um remédio para resfriado ou o conserto de algum item da casa.
Ainda que os valores não sejam exatos, é importante criar um cenário aproximado e que se encaixe na sua realidade. Dessa forma, as próximas etapas já terão um máximo de valor e será mais fácil tomar as decisões.
2. Crie uma reserva
Com a estimativa dos gastos em mãos, avalie quanto dinheiro entra na sua conta por mês. Esse é o momento de avaliar se a mudança de casa será ou não possível. Caso os gastos consumam mais da metade do dinheiro que entra, talvez seja uma boa ideia esperar por um salário maior até a hora de conseguir seu próprio espaço.
Se os valores funcionarem, comece a criar uma reserva de dinheiro para a mudança. Os primeiros meses sempre contam com mais gastos indeterminados, por isso é importante estar prevenido. Especialistas recomendam que o dinheiro guardado equivalha ao valor de, no mínimo, o gasto total de três meses.
Para quem mora na casa dos pais, fica mais simples juntar dinheiro, já que os gastos são divididos entre mais pessoas.
3. Seja flexível quanto à moradia
Pode ser complicado encontrar um apartamento à venda que caiba no bolso de quem vai morar sozinho pela primeira vez. Além disso, formas de pagamento como financiamento criam um vínculo a longo prazo que pode ser complicado para quem ainda não tem estabilidade.
Alugar um apartamento pode ser a solução na hora de sair de casa sem ter um grande orçamento. Morar com o modelo de aluguel permite uma maior flexibilidade, um benefício para quem está no momento de início de carreira. Assim, caso seja necessário, é possível se mudar para outro lugar com muito menos burocracia.
Escolher o bairro para se instalar é outra questão que influencia nos gastos finais. A região central costuma exigir um custo de vida um pouco mais alto, enquanto morar em regiões afastadas demanda mais tempo e um orçamento separado para o deslocamento, que é maior. Por isso, é preciso avaliar quais as necessidades principais do novo morador.
Também é importante expandir seu campo de procura, aumentando as opções e tendo contato com melhores preços. Por exemplo, caso você queira morar no bairro Vila Mariana, considere procurar imóveis também no bairro Aclimação, região próxima e que costuma ter aluguéis por valores menores.
4. Sem pressa na hora de mobiliar
Com a nova casa escolhida, chegou a hora de mobiliar e se mudar. Neste momento, não é preciso ter pressa, a mudança pode acontecer mesmo que a casa não esteja completamente mobiliada. Compre as coisas mais importantes como fogão, geladeira e máquina de lavar roupas, além de local para dormir, e deixe itens menores e de decoração para os meses seguintes.
5. Um é bom, mas dois pode ser melhor
Uma opção para aliviar os gastos é dividir a casa com outra pessoa. Avalie a possibilidade e o relacionamento que você e seu companheiro de casa terão, para que todos os moradores da casa fiquem confortáveis.
O caminho para conseguir seu próprio espaço pode parecer longo, mas são cuidados necessários, principalmente quando se trata de uma primeira experiência. Morar sozinho é sinônimo de liberdade, mas também de responsabilidade para que tudo ocorra sem problemas.
fonte: https://capitalnews.com.br/colunistas/casa-e-decoracao/5-dicas-para-morar-sozinho-pela-primeira-vez/338012